Minas Gerais - MG
Piranga significa .barro vermelho. e designa também uma planta da família das Begoniáceas, da qual os indígenas da região extraiam tinta vermelha para pintar o corpo.
Guarapiranga, que significa "pássaro vermelho", era a denominação anterior de origem indígena. O bandeirante João de Siqueira Afonso, chefiando um grupo de paulistas, internou-se pela Capitania de Minas Gerais, vindo estabelecer na região banhada pelo rio Guarapiranga, sua base de operações, em busca de minerais preciosos.
Em fins de século XVII, achava-se em formação o povoado, que cresceu rapidamente até ser, em 1718, elevado à categoria de curato.
O distrito se deve à Provisão de 16 de fevereiro de 1718 e o Município à Lei provincial n° 202, de 1° de abril de 1841, ocorrendo a instalação em junho do ano seguinte. Suprimido pela Lei provincial n° 1.249, de 17 de novembro de 1865, é restaurado, desmembrado do de Mariana, por Lei provincial n° 1.537, de 20 de julho de 1868, e reinstalado a 14 de março do ano seguinte. Mais tarde, a Lei provincial n° 1.729, de 5 de outubro de 1870, confere à vila categoria de cidade.
Aparece na Divisão Administrativa, em 1911, com 9 distritos: Piranga, Pinheiros, Santo Antônio do Pirapetinga, Calambau, Oliveira, Braz Pires, Conceição do Turvo, Porto Seguro e Guaraciaba. Perde, porém, os distritos de Conceição do Turvo (1923), Braz Pires (1938), Guaraciaba (1948), Porto Firme, Piraguara e Calambau (1953) para formação de novos municípios. Atualmente, compõe-se do distrito sede e dos de Pinheiros Altos e Santo Antônio de Pirapetinga.
A Comarca, criada pela Lei provincial n° 3.702, de 27 de julho de 1889, recebeu a denominação de Piranga, em face da Lei estadual n° 11, de 13 de novembro de 1891. A Lei estadual n° 375, de 19 de setembro de 1903, determinou sua supressão, o que se verificou a 21 de novembro do ano seguinte. Restaurou-a, porém, a Lei estadual n° 663, de 18 de setembro de 1915, ocorrendo a reinstalação a 1° de dezembro de 1917.
Gentílico: piranguense
Formação Administrativa
Fonte: IBGE