Paraná - PR
No seu trabalho de promover a colonização do norte do Paraná, a Companhia de Terras Norte do Paraná, desde que, em 1924, adquiriu do Governo do Estado a extensa área de terra que abrange três quartas partes da Bacia do Paranapanema, até os lindes paranaenses com o Estado de Mato Grosso, realizou obra eminentemente colonizadora e pioneira. Dando cumprimento ao seu programa, a Companhia desbravou o sertão, mediu e demarcou as terras, fazendo uma vigorosa civilização, do seio da terra fértil e ubérrima.
Após a fundação de Londrina, em 1929, lançou-se a Companhia em busca de novas realizações, sendo aquele marco inicial da conquista do norte do Paraná, a geratriz fecunda de várias dezenas de centros urbanos. A cidade de Astorga é uma das realizações da Companhia de Terras Norte do Paraná. Na sua obra, a Companhia promoveu o loteamento de uma parte das terras que constituem o atual território do município, dando início à fundação de uma nova cidade. Assim, em 1945, organizou um loteamento de oito alqueires em terras de sua propriedade e integrantes do território do Município de Mandaguari, cuja fundação já tinha sido obra de sua iniciativa em anos anteriores.
Os primeiros colonos que se estabeleceram no novo patrimônio foram Antenor Domingues, casado e pai de sete filhos, e Miguel Francisco da Costa e esposa. Este último faleceu logo após a sua chegada a Astorga. Depois, outros compradores foram chegando e fixando residência no local, onde seria erguida a nova cidade.
Gentílico:
Formação Administrativa
Pela Lei Estadual n° 02, de 11 de outubro de 1947, foi criado o Distrito de Astorga, no Município de Arapongas.
Pela Lei Estadual n° 790, de 14 de novembro de 1951, foi criado o Município de Astorga.
Pela Lei Estadual n° 253, de 26 de novembro de 1954, foi criado o Distrito Administrativo de Tupinambá.
Fonte: IBGE