Etimiologia. Sengés Sobrenome. De étimo desconhecido, é referência ao Engenheiro Civil Dr. Gastão Sengés.
Os primeiros moradores do território de Sengés foram João
Camilo Barbosa e Manuel Alexandre, que ali chegaram por
volta do ano de 1893. Atraídos pela fertilidade do solo e pelas riquezas naturais existentes, os pioneiros se estabeleceram às margens do rio Jaguaricatú, iniciando a plantação do milho e criação de gado suíno.
Em 1908, com a inauguração da estação da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande (hoje Rede de Viação Paraná-Santa Catarina), novas levas de moradores afluiram à localidade com o fim de se dedicarem ao trabalho numa serraria recém-construída, para exploração das imensas florestas de pinheiros que cobriam toda a região. Entre os que aí fixaram residência, por essa época, podem ser arrolados: Marciano Miranda, Francisco Teodoro, Antonio Maciel, Joaquim Ferreira Lobo, Nenê Sobrinho, Olímpio Ferreira Lobo e Martinho Jorge, o qual, com sua família, exerceu grande influência nos destinos e desenvolvimento de Sengés.
Outro fator de decisiva importância na formação da futura comunidade foi o trânsito intenso de tropas de muares que, partindo do Rio Grande do Sul, faziam parada às margens do Jaguaricatú, onde os tropeiros procuravam alimento. Devido a isso, Joaquim Ferreira Lobo, fundou nesse local um estabelecimento comercial, logo seguido por outros, como Nicolau Barbosa e Olímpio Ferreira Lobo, que também alí montaram casas de comércio, dando ensejo à formação do povoado de Sengés.
A 24 de Dezembro de 1915 foi criado o Distrito Policial de Sengés e elevado a Distrito Judiciário no ano de 1917.
Em pouco tempo avolumou-se a sua população de modo que em 1927 já apresentava condições para a vida política e autonomia administrativa. Em virtude de petição dos seus habitantes, pelo Decreto-Lei Estadual 269, de 08 de Fevereiro de 1934, foi criado o Município de Sengés, sendo instalado a 1° de Março daquele ano.
Fonte: IBGE