O Riacho de Lajes Pintadas foi assim denominado por causa da existência de uma pedra com desenhos rupestres, localizada no seu caminho. As figuras humanas e as inscrições gráficas, ainda não definidas, foram feitas na pedra com tinta indestrutível e de cor vermelha.
Foi na propriedade rural do Sr. João Francisco, localizada na área do Riacho das Lajes Pintadas que teve início um povoamento. O proprietário tinha por costume promover cultos religiosos a São Francisco de Assis santo que tinha vindo do Canindé, no Ceará.
Mesmo após sua morte em 11 de dezembro de 1895, os cultos religiosos tiveram continuidade através do seu filho Eduardo Borges. A primeira missa da localidade foi celebrada pelo Monsenhor Alfredo Pegado, em 1913, no alpendre da Casa Grande. Após vinte e dois anos de consolidação definitiva, o povoado ganhou a capela de São Francisco de Assis sob a organização dos irmãos Eduardo e Elias Borges, recebendo a bênção litúrgica em 1943.
A religiosidade sempre foi uma constante em Lajes Pintadas, fazendo com que o Padre Benjamim Sampaio, na época vigário de Santa Cruz, agraciasse a comunidade com uma imagem de São Francisco vinda do Orago, do Rio de Janeiro.
Através da Lei no 2.332, no dia 31 de dezembro de 1958, que Lajes Pintadas foi desmembrada de Santa Cruz e tornou-se município do Rio Grande do Norte.
Gentílico: lajes-pintadense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Lajes Pintadas, pela lei estadual n º 2332, de 31-12-1958, desmembrado de Santa Cruz. Sede no atual distrito de Lajes Pintadas ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 30-01-1959.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE