Santa Catarina - SC
Por volta de 1920, já havia algumas famílias de caboclos que moravam no município, isolados de outras civilizações, alguns chegavam a se identificar como índios pois viviam de forma simples, plantavam somente para subsistência, a forma de comercio era a troca, e o principal produto era o sal, tecido, produtos que não era produzido na propriedade. As famílias se denominavam os Lara, Cabral, Mello, Oliveira, Rocha, Piruchim, algumas desta oriundas da Argentina.
Somente em 1945 começaram a chegar colonos gaúchos, descendentes de italianos e germânicos, poloneses. Dentre eles estavam os Jungs.
Em 1951, chega a família Crestani e juntamente trouxeram os Pauletti, Gritti, Zabot, no total em 23 pessoas. Como na maioria dos municípios da região, os imigrantes obtinham a compra de terras através de empresas colonizadoras. Deste modo a família Crestani com a intenção de desenvolver as atividades econômicas, construiu uma serraria e formou-se um núcleo de povoação.
Palma Sola, palavra de origem castelhana, significa palmeira solitária. É crença geral que os primeiros exploradores, argentinos, ao instalarem um beneficiamento rústico de erva-mate, encontraram grande palmeira no meio de uma campina, daí o topônimo do município.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Palma Sola, pela Lei Municipal n.º 80, de 12-02-1957, subordinado ao município de Dionísio Cerqueira.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Palma Sola figura no município de Dionísio Cerqueira.
Elevado à categoria de município com a denominação de Palma Sola, pela Lei Estadual n.º 787, de 18-12-1961, desmembrado de Dionísio Cerqueira. Sede no antigo distrito de Palma Sola. Constituído do distrito sede. Instalado em 30-12-1961.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2003.
Fonte: IBGE