Antes da chegada dos europeus, esta região era habitada por índios das tribos Caingangues, nação dos Gês ou Tapuias, às margens do Rio Carajá, e pelas Guaianases, às margens do Rio Tricolor.

Ubiratã foi colonizada pela Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná Ltda. Sinop, no ano de 1954, após ter comprado do governo do estado estas terras da então chamada Gleba Rio Verde.

Os diretores da colonizadora, Ênio Pipino e João Pedro Moreira de Carvalho, vieram de Iporã com uma equipe de engenharia e topografia com os profissionais Ulrich, E. Grabert, Vicente Alexandrino, Samoel Roland e Wilder Bordin. Em plena mata virgem, com ajuda de mais de 200 homens contratados pela colonizadora, construíram um acampamento e um campo de pouso. O primeiro aparelho a pousar foi um teco-teco conduzido pelo piloto conhecido como Zé da Pua, que trazia o Sr. João Pedro Moreira de Carvalho.

Para atender às necessidades das pessoas que aqui chegaram para desbravar a região, foram construídos um escritório, um hotel, uma escola e uma capela, atual Igreja Matriz de Santo Antônio.

O topônimo Ubiratã é de origem tupi-guarani e significa madeira dura. Foi escolhido devido à exuberância de suas matas ricas em espécies como peroba, jacarandá, cedro.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Ubiratã, pela Lei Estadual n.º 3.344, de 20-09-1957, subordinado ao município de Campo Mourão.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Ubiratã figura no município de Campo Mourão.

Elevado à categoria de município com a denominação de Ubiratã, pela Lei Estadual n.º 4.245, de 25-07-1960, desmembrado do município de Campo Mourão. Sede no antigo distrito de Ubiratã. Constituído do distrito sede. Instalado em 04-11-1961.

Pela Lei Estadual n.º 4.795, de 09-12-1963, é criado o distrito de Yolanda e anexado ao município de Ubiratã.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Ubiratã e Yolanda.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2017.