HISTÓRIA
O nome "Coqueiro Baixo" originou-se em 1850, quando chegaram os primeiros habitantes (as famílias de Antônio Gotardi, Viúva Luiza Sbaraini, José Zanata, Bertinho Justa, Miguel Just, Pedro Weit, Antônio Propício e Noratino Propício), por existir nesse local muitos coqueiros. Dizem os antigos habitantes que o nome "Coqueiro Baixo" teria vinculação com a criação de gado e com os açougueiros que, naquela época, eram muitos na localidade e arredores. "Baixo" teria surgido, por existir um coqueiro baixo, de tronco bem grosso, junto a um arroio, hoje denominado de "Arroio Coqueiro Baixo", que banha o município.
O local onde existia o coqueiro fica na bifurcação da Rua Vicente Mânica e a Av. Itália, que era na época, o ponto de referência para descanso, e/ou narrar as viagens, dos viajantes, tropeiros, mascates, que transitavam pela localidade com suas tropas de mulas e burros. Vinham de outras regiões como Putinga, Arvorezinha, Relvado e arredores e tinham como destino Lajeado. Lajeado era, na época, era o maior centro para comercializar os produtos agrícolas, como banha, salames, copas, mel, nozes e outros produzidos pelos primeiros desbravadores, que ao retornarem, traziam produtos manufaturados (industrializados) como sal, açúcar, fazendas, ferramentas e utensílios utilizados as lavouras e a alimentação para a família.
CARACTERÍSTICAS
Criação: 16/04/1996 - Lei Estadual nº 10.765
Instalação: 01/01/2001
Gentílico: Coqueirense
Município da Região Alta do Vale do Taquari, desmembrado do Município de Nova Bréscia e Relvado, através da Lei Estadual n.º 10.765 de 16 de abril de 1996 e instalado em 1.º de janeiro de 2001.
A população total do município era de 1566 habitantes, de acordo com a Contagem da população 2007 (IBGE)
Sua Área é de 112,32 km² representando 0.0418% do Estado, 0.0199% da Região e 0.0013% de todo o território brasileiro.
- Aspectos Físicos
A topografia de Coqueiro Baixo é bastante acidentada, caracterizado por relevo montanhoso, com clima subtropical úmido, predominando a vegetação com florestas subtropicais e matas exóticas (eucalipto, acácia negra e araucárias).
- Economia
A economia do município é essencialmente baseada no setor primário, destacando, no setor agrícola, as culturas de milho, feijão, fumo e produtos de subsistência familiar e na pecuária, o setor avícola com a produção de frangos de corte.
O setor secundário ainda encontra-se em fase de implantação, possuindo apenas moinhos coloniais e pequenos alambiques. No setor terciário está presente o comércio de produtos alimentícios, confecções, transportes, farmacêuticos, postos de combustíveis, oficinas mecânicas e outros serviços.
-Cultura
A colonização italiana deixou marcas em todas as comunidades do município, isso é percebido pelas edificações de igrejas e de vários capitéis religiosos que manifestam também a fé pelo catolicismo pregado até hoje pela maioria da população. As marcas da colonização também se expressam na alimentação, no modo de falar, viver e principalmente nas diversões, onde se destaca o Festival da Canção Italiana.
Fonte: IBGE
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