Sarandi

Rio Grande do Sul

 

História de Sarandi - RS

SARANDI RIO GRANDE DO SUL Monografia - nº 598 Ano: 1975
ASPECTOS HISTÓRICOS
NO INÍCIO, era território de Rio Pardo. Em conseqüência de sucessivos desmembramentos, passou a figurar nas áreas municipais de Cachoeira do Sul (1819), Cruz Alta (1834) e Passo Fundo (1857).

Na segunda metade do século XIX, estabelecem-se em terras de Sarandi diversos criadores de "gado, sendo a agricultura relegada a segundo plano. Não surgiu em seu solo qualquer núcleo populacional de importância considerável e o único de que se guarda o nome é o de Nonoai, para onde, em 1894, por ocasião da Revolução Federalista, a Divisão Norte marchou com o fim de impedir o retorno do Coronel Gumercindo Saraiva ao Rio Grande do Sul.

Em 1918 constituiu-se a companhia colonizadora particular Gomes & Schering, alterada para Gomes Schering & Sturm e, ainda no mesmo ano, para Armínio da Silva & Cia. Nessa época era a firma composta por Armínio da Silva, Jacinto Gomes, Ivo Ferreira, João Tesser, Paulo DalOglio, Inácio Giordani, Miguel Ortolan e o Padre Eugênio Miticheski. Foi essa companhia que assumiu a responsabilidade de povoar a Colônia Sarandi, sendo que a 3 de março de 1919 chegaram os primeiros moradores da atual Cidade: Francisco Censi, agricultor; João Censi, sapateiro; Alessio Castelli, hoteleiro; João Piccini, que se estabeleceu com casa de comércio e, posteriormente, engenho de madeira (serraria) e moinho colonial, Emílio Priori e Bortolo De Marco, que juntamente com Silva e outros, instalaram um moinho de trigo a cilindro e iluminaram Sarandi, montando uma usina hidrelétrica que se destacava como uma das melhores da Serra. Pouco depois chegaram Ramão Soares, Eugênio Mânica, os irmãos Amos, Edolo Filipi e Antônio Peruzzo. Os quatro últimos estabeleceram-se com casa comercial. E a população do povoado aumentava. Ainda em 1919, radicaram-se Alberto Castelli, Pedro Poles, Batista Gabriel, Henrique Zibetti, Luiz Corso e Carlos Sabaraini.

Construiu-se uma capela, onde o Padre Eugênio rezou a primeira missa, no princípio de 1920.

Três anos depois, em 4 de fevereiro, o Município foi teatro dos combates travados entre as forças revolucionárias do General Mena Barreto e as legalistas de Honório Pedro Linhares, que foi morto. A 23 de fevereiro entra em Nonoai o Coronel legalista Claudino Nunes Pereira.

Em 29 de dezembro de 1927, a capela foi elevada á categoria de paróquia, ficando como seu responsável o Padre Henrique Preti.

A primeira igreja foi construída em 1936. Projetou-a Dante Mosconi, cuja esposa integrou a primeira equipe alfabetizadora do Município, juntamente com Ariete de Tartler, Angelina Zanonatto e mais tarde, Maria Fortunata da Silva Armini.

Tão rápido foi o crescimento local que se impôs a criação do novo Município, sendo Tomaz Tompson Flores seu primeiro prefeito, em 1940.

Está incluído no grupo de Municípios que se beneficiaram com a chegada de pessoas procedentes das chamadas "Colônias Velhas" ou seja, dos primitivos núcleos da colonização alemã e italiana no Rio Grande do Sul. Tal migração foi conseqüência do excessivo parcelamento das propriedades agrárias, que obrigaram os descendentes dos primitivos colonos a procurar regiões igualmente férteis e menos povoadas.

Sarandi continua em crescimento, o que se deve sobretudo, á forma inteligente com que seus filhos combinam a atividade agropecuária com a industrial e a comercial.

Formação Administrativa O DISTRITO foi criado pelo Ato municipal n.º 69 de 14 de dezembro de 1903. Como tal, entretanto só veio a figurar no Quadro da Divisão Administrativa de 1933 e depois nas Divisões Territoriais de 1936 e 1937, bem como no anexo ao Decreto estadual n.° 7.199/38.

O Município, desmembrado do de Passo Fundo, criou-o o Decreto estadual n.° 7.840, de 27 de junho de 1939, sendo instalado a 1.° de janeiro do ano seguinte. A Divisão Territorial, que vigorou no qüinqüênio 1939-1943, registrou-o com 4 distritos: Sarandi (sede), Benjamin Constant, Nonoai e Rondinha, constituição essa mantida na de 1944-1948 modificando-se apenas para Constantina o topônimo de Benjamin Constant.

Em 1950, eram 6 os distritos: o da sede, Baitaca, Constantina, Nonoai, Ronda Alta e Rondinha, acrescidos em 1955 do distrito de Trindade. O rápido desenvolvimento determinou desmembramentos Assim, o Recenseamento Geral de 1960 encontrou Sarandi com apenas 3 distritos: o da sede, Ronda Alta e Rondinha. Na Divisão Territorial de 1965 não figurou o de Ronda Alta, elevado a Município em 1963, mas apareceram, além dos dois outros acima citados, os de Atiaçu, Barra Funda, Barreirinho e Boa Vista. Em 1964, por força da Lei n.º 4.832, Rondinha se constituiu em Município. Dessa forma, Sarandi ficou apenas com os 5 distritos restantes, situação que permanece.

Fonte: IBGE

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